Ativista sueca lidera milhares em Berlim contra mudanças climáticas

“O micronacionalismo é um instrumento para refletir sobre a nossa ação no planeta, seja no micromundo ou no mundo macro, por isso temos o dever de reverberar ações como a desta jovem sueca que nos enche de orgulho”, afirmou o Rei Björn IV sobre as manifestações em Berlim.

BERLIM – O movimento “Fridays for future”, criado pela ativista sueca Greta Thunberg, organiza greves escolares todas as sextas-feiras com o objetivo de despertas medidas políticas de proteção ao clima. No evento realizado hoje em Berlim, cerca de 25 mil pessoas caminharam por cerca de dois quilômetros até o Portão de Brandembugo com cartazes que pediam para “salvar o nosso planeta”.

Greta Thunberg, que tem apenas 16 anos, esteve presente no ato realizado em Berlim, ela discursou e disse: “Nós temos que nos preocupar, na verdade, nós temos que ficar em pânico. Mas isso não significa sair correndo e gritando. Quando eu digo ficar em pànico, significa que temos que sair de nossa zona de conforto”.

O movimento “Fridays for future” começou com ela fazendo uma manifestação solitária e pacífica na cidade de Estocolmo em agosto de 2018. Na ocasião ela tinha apenas um cartaz no qual escreveu “Skolstrejk för klimatet” (ou “greve escolar pelo clima”). Depois disso, vários estudantes seguiram seu exemplo mundo a fora e realizaram mais de 270 atos somente em 2018.

O Rei Björn IV, durante um evento na Chancelaria em Oslo, comentou a manifestação realizada pela cidadã sueca em Berlim. Ele ressaltou a coragem e o protagonismo da jovem que devem servir de exemplo para todos nós. Foi ainda mais enfático ao dizer que “o micronacionalismo não pode deixar de reverberar ações como estas, pois nosso hobby não é um mecanismo de evasão do mundo real, ele é, na verdade, um instrumento para provocar reflexão sobre a nossa ação no planeta, seja no micromundo ou no mundo macro”.